domingo, 29 de março de 2009

Juventude Portuguesa

Caros Amigos,

Para relembrar o Dia Nacional da Juventude (dia 28 de Março), resolvi escrever um pouco sobre nós: os jovens portugueses.

Vou procurar focar-me sobretudo na integração dos jovens na atual conjuntura económica em Portugal.

Como todos sabemos, vivemos num ambiente de profunda crise económica a nível mundial, nunca antes verificada que, aliada à irresponsabilidade de alguns governantes, coloca o futuro das novas gerações em risco…
Ora, vivemos num país em que o número de jovens licenciados sem emprego aumenta exponencialmente dia após dia, semana após semana…
Cada vez mais, o investimento feito num curso superior corre o risco de não ser recuperado, isto é, cada vez menos garante um emprego no futuro, e já não falo aqui de “bons” empregos, mas apenas de ter uma oportunidade de mostrar as suas capacidades.

Na minha opinião, a primeira coisa a fazer é mudar as mentalidades da população, mudar a ideia de que todo e qualquer jovem deve frequentar um curso superior.

Para que isto aconteça, é essencial tentar alterar duas questões, uma da responsabilidade directa dos governantes e a outra dos próprios jovens.

Por um lado, o Estado deve ponderar seriamente reduzir de forma considerável o número de cursos e vagas anuais no ensino superior (uma razoável parte dos cursos têm pouca ou nenhuma utilidade prática…), contrabalançando esta redução com o aumento da oferta de cursos profissionais direccionados para profissões que são cada vez mais raras mas, ao mesmo tempo, são extremamente importantes para um harmonioso funcionamento duma sociedade, como são os casos de cozinheiro, electricista, mecânico, pedreiro, entre muitas outras…

Por outro lado, é essencial que os próprios jovens tenham uma mente mais aberta e menos preconceituosa, “aceitando” desenvolver os seus “skills” em áreas desta natureza (“menos reconhecidas” – diz o povo), caso não se adaptem a áreas mais intelectuais, que impliquem a frequência dum curso superior.

É importante, meus caros, que se mentalizem que estamos num mundo extremamente competitivo em que a adaptação a novas circunstâncias e a capacidade de realizar várias funções são cada vez mais importantes e valorizadas pelo mercado de trabalho.

Em suma, estamos num período de extremo pessimismo e desconfiança geral que pode colocar em risco a sustentabilidade da NOSSA geração, que pode limitar seriamente as nossas actividades, as nossas oportunidades, o nosso bem-estar!

É essencial lutar pelos nossos direitos, expor as nossas ideias e, acima de tudo, compreender as
dificuldades do mundo em que vivemos…

E vocês, o que acham do nosso futuro? Como pensam reagir às dificuldades??


Até breve,

Rui Jacinto

1 comentário:

  1. Eu acho que é preciso estar extremamente atento às mudanças que agora se estao a passar em torno das soluçoes para a crise, pois a informaçao retida vai ser extremamente importante na estrategia a usar para escolher um primeiro emprego e planear minimamente a carreira, o que na area de economia costuma ser bastante volatil.

    Ainda assim estou mt confiante quando a evoluçao da coisa.
    Creio que Portugal ainda anda na roda do costume e com as eleiçoes a porta, a oratoria, os principios e as reflexoes gerais n vao mudar muito...(quem tenta é logo guilhotinado)

    João
    2º ano, economia, UNL

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